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* Setembro 2008

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Quarta-feira, 3 de Setembro de 2008

Desespero

Sinto o calor que me abafa

Como se de duas mãos se tratasse

Ou um braço forte me sufocasse

 

O sol raia sem brilhar

As flores secam de tristes

A terra não se deixa trabalhar

 

A estrada parece não ter fim

É um deserto que não acaba

Um mundo que não é p'ra mim

 

Nada parece igual

Ao mesmo tempo tudo normal

Dou por mim a querer desaparecer

 

E o desespero não pára

Esta raiva que sai de dentro

Uma coisa tão rara

 

Não vejo ninguém

Tudo me rodeia porém

Só consigo sentir o quente do dol

 

O ar mostra monotonia

Uma mudança constante também

Transformação e harmonia

 

O mundo parece acabar

Ninguém consegue continuar

Neste caminho de gente perdida

 

O tempo está a passar

O sol não se põe

O dia está p'ra ficar

 

E a noite que não vem

Parece que o universo nem lua tem

O tempo pára

 

As flores choram

As folhas caem

As gentes não voltaram

 

E não consigo mais

Fecho os olhos finalmente

Enquanto cai a última semente

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publicado por Me às 15:52
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