* Luta
* Como eu
* Segredo
* Pura
* Fraqueza
* Noite
* Saudade
Flor é alegria
Borboleta harmonia
Campo é liberdade
E o céu verdade
É mãe a Natureza
Rainha e princesa
Vida em abundância
Traz a tolerância
Os montes são desafios
Por vales e rios
Em busca do que não conheço
Procuro e nãomais esqueço
Esse verde é vida
É a beleza sentida
Alegria exaustiva
Encanto que cativa
E o mar na sua imensidão
Azul que nunca diz não
Quando preciso traz força
E faz-se sentir mesmo que não o ouça
E esses pássaros que o céu cortam
Num voo suave e violento
Sentimentos me mostram
Num rochedo frio me sento
E agora descansada
Fecho os olhos e sorrio
Não quero ver mais nada
Apenas ouvir o cantar do rio
Corro mundo fora
Deixando a terra de outrora
Corro sem medos
Sem quaisquer segredos
Tudo parece meu
Tenho um poder que cresceu
Tudo posso alcançar
Sem sair do meu lugar
A fantasia supera
A desilusão já era
Consigo ir onde quiser
E não apenas onde puder
Abre-te e vem comigo
Segue quem eu sigo
Vamos voar
Sonhar e acreditar
Não olhes para trás
Não temas onde quer que vás
Segue o coração e sê feliz
Voa, faz o que também fiz
É aquela escuridão que me traz tristeza
Silêncio que revela fraqueza
Solidão inspiradora
Treva assustadora
É aquela escuridão que me traz alegria
Estrela que me guia
Luz que me ilumina
Noite que me faz menina
É aquela escuridão que me faz sonhar
Não pensar e olhos fechar
Imaginação que voa
Música que soa
É aquela escuridão que me traz pureza
Deita fora a tristeza
Trás todos os pensamentos
Junto com eles os ventos
É aquela escuridão que me dá esperança
Vontade de ser criança
Nunca mais acordar
E pela noite ficar
Vejo-te partir sem saber
Sem saber se voltas
Sem saber se te vou perder
A distância que ainda não existe já traz dor
Esse rosto indiferente
Ao qual insisto dar valor
Indiferença que esconde amargura
Não vejo mas sinto
Este sentimento não me deixa segura
A dúvida permanece:
Partes em alegria
Ou o teu coração com isto arrefece?
Os teus olhos não querem mostrar
Os teus lábios que teimam em calar
A tua face que não deixa revelar
É amargura que levas?
Vontade de não voltar?
Desejo de ficar?
Perco-me em pensamentos
Deixo-me levar pela saudade
Enquanto segues em passos lentos
Os meus olhos não querem chorar
Mas o coração a isso obriga
É impossível suportar
Saudade antes de te perder
Sentimento de quem gosta
Sentimento de quem quer ter
Tu sabes como sou
Pelo que quero tudo dou
Luto por alcançar
Os obstáculos não me fazem parar
Aprendi que não posso temer
Esconder-me se chover
Chorar se sofrer
Ou esconder se escrever
Ensinaram-me a afastar a fraqueza
Dizer não à tristeza
Não ter medo da pobreza
Viver só com a Natureza
Não sou um ser da selva
Apenas gosto do perfume da relva
Sou livre e sigo o meu caminho
Não tenho medo de ir sozinho
Nada me pode destruir
Amarrar se quiser ir
Calar se quiser cantar
Ou condenar se tiver que falar
Eu vivo comigo
Quem quiser, seja meu amigo
Não me vou prender
Não quero voltar a sofrer
Mas não tenhas medo
Não vou rejeitar
Nem sequer guardar segredo
Apenas vou continuar a caminhar
Porque já não consigo passar um dia sem lhe falar
Porque me ilumina como luar
Porque sempre me fez querer
Que a vida é para se viver
Porque me deixa acreditar
Porque me faz sonhar
Porque me dá atenção
E me tira da solidão
Porque me faz bem
Porque me dá tudo o que tem
Porque é especial
Um ser essencial
Porque cada vez gosto mais
Porque sigo os seus ideais
Porque adoro aquela personalidade
E acredito que me vai trazer felicidade
Sinto o calor que me abafa
Como se de duas mãos se tratasse
Ou um braço forte me sufocasse
O sol raia sem brilhar
As flores secam de tristes
A terra não se deixa trabalhar
A estrada parece não ter fim
É um deserto que não acaba
Um mundo que não é p'ra mim
Nada parece igual
Ao mesmo tempo tudo normal
Dou por mim a querer desaparecer
E o desespero não pára
Esta raiva que sai de dentro
Uma coisa tão rara
Não vejo ninguém
Tudo me rodeia porém
Só consigo sentir o quente do dol
O ar mostra monotonia
Uma mudança constante também
Transformação e harmonia
O mundo parece acabar
Ninguém consegue continuar
Neste caminho de gente perdida
O tempo está a passar
O sol não se põe
O dia está p'ra ficar
E a noite que não vem
Parece que o universo nem lua tem
O tempo pára
As flores choram
As folhas caem
As gentes não voltaram
E não consigo mais
Fecho os olhos finalmente
Enquanto cai a última semente
Gostar é querer o bem
Amar é depender de alguém
Desejar é olhar e prender
Admirar é olhar e poder
Querer é não deixar fugir
Adorar é fazer sorrir
Odiar é não suportar
Rejeitar é nem seque olhar
Recusar é dizer não
Ignorar é nem dar a mão
Encantar é fazer brilhar
Sonhar é nunca acordar
Lutar é conseguir
Insistir é não desistir
Chorar é sentir a dor
Sorrir é saber dar valor
Caminhar é ter força
Ser feliz é ter quem nos ouça
Aproveitar é viver
Mas escrever... é nunca sozinho sofrer
Como fogo que queima
Espinho que espeta sem se sentir
Faca que corta sem ferir
Tormento permanente
Dor abundante
Coisas que mais ninguém sente
Terramoto interior
Não se consegue ver
É difícil de entender
Só quem tem sofre
Arde cá dentro
Fechado que nem um cofre
Um tesouro que não brilha
Jóias que magoam
Diamantes que não perdoam
Amargura que consome
Aperto parece que come
Secura que traz ânsia
Um punho forte que tem poder
E que por isso não me deixa lutar
Aperta cá dentro como se quisesse matar
A vida sem eles fica sem cor
Enche-se de dor
Não há a quem eu dê mais valor
Secam-me as lágrimas se chorar
Acalmam-me se desesperar
Sem eles eu ía parar
Sem eles não conseguia subir
Prendem-me se quero ir
São crianças quando quero rir
Tornam-me boa
Impedem-me de andar à toa
Empurram a minha canoa
São duros quando têm de ser
Se é preciso, fazem-me sofrer
Mas tudo p'ra me defender
São eles que me fazem seguir
São mais do que podia pedir
Amigos que não vou deixar fugir
Há um mistério por desvendar
Um sentimento por revelar
Um livro que ainda não foi lido
Um toque que ainda não foi sentido
O cofre está por abrir
Um leve murmúrio consigo ouvir
O tesouro não foi descoberto
Mas sinto que está por perto
Sigo os passos do coração
Mas há quem me diga que tudo é em vão
Que devo deixar a esperança
Que é tudo um sonho de criança
No fundo eu não quero desistir
Sei que um dia vou conseguir
Não sei em quem confiar
Se em mim, se em quem me quer ajudar
Eu não posso parar agora
Quero lutar até à última hora
Até ao último segundo
Ir até ao fim do mundo
E tu, não me peças p'ra abandonar
Não digas que está longe como o luar
Inalcançável como o firmamento...
Deixa pelo menos que tente
Eu não quero sair desta ilusão.
Sei que soa como trovão,
Mas prefiro partir
A não poder sorrir
É verdade... não importa mesmo... se o que cá estiver escrito forem coisas bonitas como a prima diz, ou estranhas como eu digo, para quê ligar ao nome do blog? Foi criado para parceria, e se o da prima tem um nome tao original ("antes assim..."(que infelizmente) ), para quê abafa-lo com um nome que podia custar a sanidade psicologica da prima? Aparecia aqui eu com um nome todo a frente e depois era eu quem tinha de curar a "depressão pós melhor nome de blog que o meu"... acho que é assim que os médicos lhe chamam, mas... não importa o nome!
* Dá vontade ler...